sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

sábado, 2 de maio de 2009

Jon Lord, ex Purple, toca em São Paulo





























A primeira apresentação do palco principal começou com quase 20 minutos de atraso. Jon Lord apresentou seu “Concerto para grupo e orquestra”, peça de 1969 apresentada pela primeira vez pelo Deep Purple ao lado da Orquestra Sinfônica de Londres. Reunindo orquestração erudita ao lado de uma poderosa banda de rock, o músico tocou o seu famoso órgão Hammond B3, além de um piano de cauda.
O Palco da São João ainda conta com apresentações de Marcelo Camelo, Cordel do Fogo Encantado, Novos Baianos e Maria Rita durante a Virada.

The first presentation of the main stage started with almost 20 minutes late. Jon Lord presented his "Concerto for Group and Orchestra", the 1969 piece presented for the first time by the side of Deep Purple, London Symphony Orchestra. Orchestration erudite gathering beside a powerful band of rock, the musician played his famous Hammond B3 organ, and a grand piano.
The Stage of St. John still has presentations Marcelo Camelo, Cordel do Fogo Encantado, New Baianos and Maria Rita during Virada.



domingo, 8 de fevereiro de 2009

THE DARKNESS















Os irmãos Justin e Dan Hawkins nasceram em Suffolk, na Inglaterra, e montaram uma banda de covers, com Dan nos vocais. Em 1997, Justin foi para a universidade em Huddersfield e Dan foi para Londres à procura de uma banda em que ele pudesse tocar. Foi lá que conheceu o baixista Frankie Poullain, com quem dividiu um apartamento. Nos finais de semana, Justin e um baterista amigo dos irmãos, Ed Graham, visitavam Dan em Londres. O trio montou uma banda de rock progressivo chamada Empire. Não durou muito porque eles não ficaram satisfeitos com o resultado, principalmente com a performance de Dan nos vocais. Um tempo depois, Justin participou de um concurso com a canção “Bohemian Rhapsody”, do Queen. Dan ficou impressionado com a performance do irmão e percebeu que Justin deveria cantar dali para frente. Os irmãos decidiram chamar os amigos de volta. Frankie estava na Venezuela e voltou para Londres. Já Ed Graham tocava em outra banda, mas saiu para acompanhar o grupo. Em 2000, nascia o grupo de glam rock The Darkness e os dois primeiros anos foram dedicados ao circuito musical de Londres. Em 2002 saiu o EP “I Believe in a Thing Called Love”, pelo selo independente Must Destroy Music. Naquele ano, eles abriram shows para o Deep Purple e Def Leppard e, no início de 2003, foi lançado o single “Keep Your Hands off My Woman”, que alcançou a 36º na parada britânica. A Atlantic Records interessou-se pelo grupo e colocou nas lojas o disco de estréia “Permission to Land”. Antes de chegar nos Estados Unidos, o grupo teve que regravar uma canção do disco para tirar o excesso dos palavrões. Um ano depois do lançamento, comemoraram 1,2 milhões de cópias vendidas na Inglaterra e mais de meio milhão nos Estados Unidos. A consagração veio em 2004, com quatro indicações ao Brit Awards. Foram elas: Grupo Revelação, melhor Grupo Inglês, Banda de Rock e Disco. O grupo levou as três últimas. A música do The Darkness percorre o mundo e o grupo prepara para 2004 uma turnê mundial. O sucesso repentino é comparado ao de Spice Girls e Coldplay.

sábado, 25 de outubro de 2008

ANGRA













A banda Angra foi formada em 1992. A palavra Angra, na mitologia, significa Deusa do Fogo. Nesta época o vocalista André Matos (ex-Viper) estudava na faculdade de música, junto com o guitarrista Rafael Bittencourt. Resolveram então montar uma banda de heavy metal com influências de música classica. Para isto chamaram Luis Mariutti (baixista) e Marco Antunes (baterista). Passaram pela função de guitarrista, André Luis Linhares Bastos (atual banda Twilight) e André Hernandes, até que encontraram Kiko Loureiro. Assim foi formado o Angra.
Após um ano de ensaio, "Reaching Horizons", demo-tape, foi lançado, tendo uma boa repercussão. O que leva a um contrato com uma gravadora. Preparando-se para a gravação do primeiro disco, o baterista Marco Antunes deixa a banda, para a gravação foi chamado Alex Holzwarth (baterista da banda alemã Siegens Even), e em seguida Ricardo Confessori para a substituição efetiva. Com essa formação lançam em 1993, "Angels Cry". O disco foi aclamado pelos fãs e pela imprensa. Naquele ano ganharam diversos prêmios e foram considerados como a revelação.
O Angra em pouco tempo se torna sucesso, principalmente no Japão. Por isso, em 1994 lançam, somente no Japão, o EP "Evil Warning", com versões novas de algumas músicas. Nesse mesmo ano a banda ganha no Japão o Disco de Ouro com "Angels Cry". Em 1996 o segundo disco, "Holy Land". O disco tinha a característica de incluir em suas faixa ritmos brasileiros. Nele o Angra contava um pouca da história do descobrimento do Brasil. O resultado foi mais uma dúzia de prêmios e o segundo Disco de Ouro no Japão.
No mesmo ano lançam "Freesom Call", disco composto novas versões de músicas e algumas inéditas não incluidas em outros discos. Especificando, o disco é composto de: três músicas da demo-tape "Reaching Horizons", duas versões acústicas, 'Stand Away'(orquestrada), 'Deep Blue' (versão editada) e o clássico do Judas Priest, 'Painkiller'. Esta última foi incluida na coletânea "Tributo ao Judas Priest, que incluia bandas como Blind Guardian, Gamma Ray e Helloween. Durante a turnê de "Holey Land", gravaram o EP ao vivo, "Holy Live", com quatro músicas, sendo duas medleys. O disco foi gravado no Aquaboulevard - Salle Provençale em Paris (França).
Em 1998 foi a vez de "Fireworks". Disco gravado na Inglaterra, sem o uso da alta tecnologia atual. Este disco foi realizado para mostra realmente o que é o Angra. No ano seguinte a banda lança um sigle incomum, "Rainy Nights". Nele foram incluidas três versões desta música, sendo elas a original, editada e orquestrada. Em 2000, infelizmente, a banda se separa em duas. Por motivos de desentendimento com a gravadora, o que nunca ficou muito claro,André, Luis e Ricardo saem da banda, e, com o irmão de Luis, Hugo Mariutti (guitarrista), acabam por formar o Shamam (nome de uma das composições da banda). Os remanescentes, Kiko e Rafael, então tem que decidir sobre o que fazer, continuar ou não com o Angra.
Com o apoio de diversos fãs em prol de que continuassem, resolvem então procuram novos integrantes. Em 2001 então é formado o novo Angra, que agora contém, além de Kiko e Rafael, o vocalista Eduardo Falaschi (ex-Symbols), o baixista Felipe Andreoli (ex-Karma), e o baterista Aquiles Priester (Hangar, que agora terá duas bandas). Com esta formação lançam o primeiro disco, intitulado "Rebirth".
Em 2002 a banda lançou mais um EP, chamado "Hunters And Prey", contento regravações e músicas inéditas. Agora em dezembro a banda encerra a 'Rebirth World Tour', após mais de um ano de shows...


SHAMAN



domingo, 10 de agosto de 2008

DR. SIN

















Dr. Sin é conhecida como uma das bandas mais injustiçadas do planeta. Exagero? Nem um pouco. A banda tem qualidade, os músicos esbanjam técnica, talento e carisma, mas nunca conseguiram alçar vôos mais altos, limitando-se a abrirem shows internacionais no Brasil.A história toda começou com os irmãos Busic: Andria (baixo e vocal) e Ivan (bateria). Filhos de um croata jazzista aprenderam a tocar desde cedo. Formaram as primeiras bandas a partir de 1984, como o Platina e Cherokee, chegando a gravar alguns LPs.Em 1988, acompanharam o renomado guitarrista Wander Taffo nas gravações de “Rosa Branca” e Andria ainda foi convidado para sair em turnê com o Ultrage a Rigor. De volta pra casa, os Busic se juntaram ao guitarrista Eduardo Ardanuy, que já havia tocado no Anjos da Noite e Chave do Sol, e passaram a ser a banda de apoio do vocalista Supla. Após um disco e alguns shows, o trio decidiu que era hora de investir pesado na própria carreira.Viajaram para os EUA, já com o nome de Dr. Sin, onde distribuíram fitas demo e conseguiram agendar algumas apresentações, até que, em 1992, assinaram um contrato com a Warner. A gravadora estava apostando no grupo e no início de 1993, mesmo sem terem nenhum material, o Dr. Sin tocou no Hollywood Rock e abriu o show do vocalista do Deep Purple, Ian Gillan.No mesmo ano, o álbum de estréia “Dr Sin” finalmente foi lançado e obteve ótima repercussão. A faixa “Emotional Catastrophe” ficou entre as primeiras posições das paradas de clipes na MTV e mais dois vídeos foram produzidos: “You Stole My Heart” e “Scream & Shout”. Cada vez mais conhecidos, continuaram participando de festivais como o M2000 Summer Concerts, onde tocaram ao lado de Mr.Big, Helmet e Rollins Band, na primeira edição brasileira do Monsters Of Rock, junto com Slayer, Black Sabbath e Kiss, e abrindo os shows do Pantera.Já estava na hora do segundo disco e “Brutal” chegou em 1995. A produção dessa vez ficou a cargo da própria banda e o som estava mais pesado e coeso do que o trabalho anterior. O álbum foi editado no Japão, com o título de “Silent Scream”, e eles entraram em uma nova maratona de abertura de shows: Bon Jovi, AC/DC, Joe Satriani e Steve Vai.Dois anos depois, o trio voltou aos EUA (nos estúdios de Michael Vescera mais precisamente), para a gravação do novo álbum, “Insinity”. Vescera, ex-vocalista de Yngwie Malmsteen, co-produziu o disco, além de participar na faixa “No Rules”.Em terras brasileiras, a abertura dessa vez foi para o Dream Theater e Yngwie Malmsteen e o festival foi o Skol Rock, onde também tocaram Bruce Dickinson, Scorpions e Dio. O sueco Yngwie Malmsteen gostou tanto da apresentação de abertura dos rapazes que, ao lançar o seu “Live in Brazil”, incluiu, na versão japonesa, um EP com quatro faixas ao vivo do Dr. Sin.No ano de 2000, Michael Vescera tornou-se integrante definitivo do Dr. Sin e passou a dividir os vocais com Andria. O quarteto gravou então o álbum “Dr. Sin II”, que foi muito bem recebido pelos fãs e pela crítica em geral, já que Vescera é um exímio vocalista e seu timbre se encaixou perfeitamente com as composições do grupo.De volta a Paradoxx Music, eles lançaram “Dez Anos ao Vivo”, no final de 2003, novamente como trio. O material foi registrado em São Paulo, no SESC Ipiranga, em maio de 2002 e trouxe a participação especial de André Matos (Shaman) na canção “Fire”.Em 2005 foi lançado o CD “Listen to the Dr’s”, com clássicos do rock que trazem no título a palavra “Dr.”. A banda surpreendeu com grandes ‘hits’, interpretados com qualidade brasileira.

HELLOWEEN


















O HELLOWEEN foi formado na Alemanha em 1984. Sua primeira formação contava com Kai Hansen (vocalista e guitarrista), Michael Weikath (guitarrista), Markus Grosskopf (baixista) e Ingo Schwichenberg (baterista). Sua estréia no mundo do metal, se deu com o EP auto- intitulado, Helloween, de 1985- com apenas 5 músicas. O segundo LP- tido como a grande e verdadeira estréia da banda-, Walls Of Jericho, de 1986, rapidamente se tornou um sucesso entre os headbangers europeus.
Em 1987 o seu segundo álbum, Keeper Of The Seven Keys se tornou um dos clássicos de todos os tempos do heavy metal. Para assumir os vocais (já que Kai Hansen realmente estava sobrecarregado com os vocais, guitarra e composições) foi chamado o jovem (então com 18 anos) Michael Kiske (a excelente performance de Kiske mais tarde o levaria a ser um dos indicados para substituir Bruce Dickinson no Iron Maiden, embora isso não tenha se concretizado)e Kai Hansen fica então somente na guitarra e composições. Logo após as gravações do álbum, porém, o guitarrista Michael Weikath passou a apresentar problemas freqüente de relacionamento com os outros membros, principalmente Kai Hansen (Weikath não estava satisfeito com o pouco espaço dado a suas composições, pois apenas duas das músicas do álbum não haviam sido compostas por Hansen).
Em 1988 foi lançado Keeper Of The Seven Keys Part II (nome escolhido pela gravadora) que elevou o HELLOWEEN ao nível das maiores bandas de heavy metal da Europa, gerando grandes turnês que desagradaram Kai Hansen (o qual preferia se dedicar a composições ao invés de se apresentar ao vivo noite após noite). Kai abandonou o HELLOWEEN após alguns shows da nova turnê e passou a preparar juntamente com Ralf Scheepers o projeto que viria a se tornar na banda Gamma Ray. Assumiu seu lugar no Helloween, Roland Grapow. A liderança da banda, bem como boa parte das composições passou a ser responsabilidade de Michael Weikath.
Sem seu principal compositor e músico obviamente os trabalhos que se seguiram não foram tão bem aceitos. Os dois primeiros álbuns com a nova formação, Pink Bubbles Go Ape e Chameleon traziam uma banda em busca de uma identidade musical perdida e sem o peso que a caracterizava. A turnê de Chameleon foi interrompida pelo meio em virtude de problemas internos na banda e falta de público. Somado a isso, junta-se a morte de Ingo Schwichtenberg, o ex- baterista da banda; Ingo sofria de esquizofrenia hereditária e era usuário de cocaína, o que piorava seu estado físico e mental. Em um show no Japão, antes de se iniciar o show, mas já no palco, o ex- baterista se jogou no chão em posição fetal e chorou compulsivamente. As tours eram marcadas por grandes momentos de depressão e outros em que Ingo apresentava euforia histérica. Diante deste quadro, para a desgraça total, o mesmo Ingo se suicidou. Segundo Michael Weikath, mesmo o HELLOWEEN tratando Ingo e o levando a médicos, a banda foi acusada de não se importar com o ex- baterista. Isto não foi tudo, pois as guerras de gravadoras continuaram; a Noise Records não os havia pagado , a EMI os mandou embora e tiveram alguns problemas sérios, no início, com a Castle.
Em 1994 um novo rumo na história da banda é marcado com o lançamento de Master Of The Rings. Com novo vocalista (Andi Deris) e novo baterista (Uli Kusch, que havia tocado com o Gamma Ray) o novo disco foi excelentemente aceito por crítica e público. A boa fase seria confirmada com o próximo e excelente álbum, The Time Of The Oath- com dedicação especial ao falecido ex- baterista Ingo Schwichtenberg- e com o registro ao vivo High Live.
Em 1998, a banda lança Better Than Raw. Álbum marcado por algumas novidades no instrumental e principalmente na voz de Andi Deris que passou a usá-la de maneira diferente como em Push, Handfull of Pain (no refrão). Seguia em termos, a fórmula de seu antecessor The Time of the Oath em músicas como Falling Higher e Midnight Sun. Desta vez a banda decidiu apostar em músicas diferentes como Hey Lord! e Time que são caracterizadas por uma levada mais pop. Vale destacar a belíssima e pesada Revelation além de Don’t Spit on my Mind. Um álbum à altura de todos os sucessos da banda, foi aclamado por seus fãs e críticos em geral.
A banda excursionou por vários países com o Iron Maiden. Também se apresentou no Brasil em dezembro de 1998, fazendo um show de apoximadamente uma hora, desfilou clássicos antigos aliados aos novos sucessos da "era" Andi Deris. Foi sua segunda apresentação no país, e mais um vez, foi aprovado com louvores por seus fãs.
Em fins de 1999, o HELLOWEEN lançou o seu mais novo petardo, em forma de álbum com covers. Metal Jukebox consiste em um trabalho em que a banda coverizou, ao seu estilo, várias músicas de várias bandas de rock- e de pop também- que, na grande maioria, se fizeram famosas durante os anos 70. Temos Hocus Pocus(Focus), Locomotive Breath(Jethro Tull), From Out Of Nowhere(Faith No More), He’s A Woman, She’s A Men (Scorpions) entre outras. A aceitação, perante seus fãns, foi muito boa e a banda caminhava para seu novo álbum de músicas próprias.
-----Em 2000 o HELLOWEEN mudou de gravadora, assinando contrato com a Nuclear Blast. Tendo Roy Z (que produziu, entre outros, a carreira solo de Bruce Dickinson) e Charlie Bauerfeind como produtores, a banda lançou The Dark Ride, sem dúvida o álbum mais pesado da carreira. Todos os integrantes da banda participaram das composições, algo difícil de se ver hoje em dia. Com letras mais obscuras e riffs pesados, The Dark Ride agradou a muitos fãs, mas desagradou a outros. Mas não foi só com os fãs que isso aconteceu. Michael Weikath e Andi Deris não ficaram muito satisfeitos com o resultado final, pois tradicionalmente o HELLOWEEN tem letras mais alegres. Essa insatisfação rendeu alterações no line-up. Roland Grapow e Uli Kusch deixaram a banda para formar o Masterplan, e foram substituídos por Sascha Gerstner (guitarra) e Mark Cross (bateria).
Em 2002 começaram a gravação de Rabbit Don't Come Easy, mas o princípio foi problemático. Mark Cross contraiu uma doença conhecida como Mononucleose, que deixa o organismo bastante debilitado e cuja recuperação é lenta. Com isso, a gravação da bateria ficou por conta de ninguém menos que Mikkey Dee (Motörhead). Após as gravações, e constatada a impossibilidade de Mark Cross retornar à ativa, a banda anunciou oficialmente um novo baterista permanente: Stefan Schwarzmann (ex-Running Wild, Accept e U.D.O.).


domingo, 20 de abril de 2008

GENESIS




Genesis: Banda britânica de rock progressivo formada em 1967, quando os seus fundadores Peter Gabriel, Mike Rutherford, e Tony Banks ainda estudavam na Charterhouse School. Alcançaram sucesso considerável nas décadas de 1970, 1980 e 1990.
Com aproximadamente 150 milhões de álbuns vendidos em todo o mundo, o Genesis é considerado um dos trinta maiores artistas de todos os tempos. A banda é amplamente conhecida por duas fases musicais diferentes. Na fase inicial da carreira, suas estruturas musicais complexas, instrumentação elaborada e apresentações teatrais a tornou uma das bandas mais reverenciadas do rock progressivo na década de 1970. Criações clássicas da banda nesse período incluem a canção de 23 minutos "Supper's Ready", além do álbum conceitual de 1974 The Lamb Lies Down on Broadway. A partir da década de 1980, sua música tomou um caminho distinto em direção ao pop, os tornando mais acessíveis para a cena musical.
Em 18 de outubro de 2006, a BBC anunciou que os membros do Genesis, incluindo Phil Collins, Mike Rutherford e Tony Banks, aceitaram reunir-se para uma turnê mundial e explorando a possibilidade de gravação de um novo material.

sábado, 19 de abril de 2008

MADE IN BRAZIL




O primeiro disco "Made in Brazil" de 1974, famoso disco conhecido como o "Disco da Banana" (pois trazia o desenho de uma banana na capa principal), cultuado até hoje como um dos melhores discos de rock da década de 70, trazia um rock vigoroso e com vocais muito bem elaborados por Cornelius ("Cornélius Lucifer"), esse disco conta ainda com o baterista Rollando Castelo "Junior" que logo depois forma a Patrulha do Espaço. Em 1975 é lançado "Jack o Estripador", excelente disco já com Percy Weiss nos vocais e Ezequiel Neves na produção, e muitas músicas que fizeram sucesso durante muito tempo, embalando a trilha sonora de muitos jovens na época como Jack o Estripador, Quando a Primavera Chegar, Batatinhas etc.... "Minha Vida é o Rock'n Roll" outro excelente disco do final da década de 70 que já trás o próprio Oswaldo como vocalista principal além de Baixista é claro, posto esse que exerce até hoje. Logo depois lançam um disco ao vivo com o nome de "Pirata".
O "Made in Brazil" tem uma particularidade que o colocou no "Guinness" o Livro dos Recordes, é a banda em atividade que teve o maior número de formações do mundo (são mais de 200).
Hoje com a formação contando com Oswaldo (vocal e baixo) Celso (Guitarra), Tony Babalú (Guitarra), Rick Monstrinho (Bateria, filho do Oswaldo) eles ainda incendeiam as casas de shows onde se apresentam e lançam excelentes discos como "Massacre" último disco lançado em 2005 e muito esperado pelos fãs. "Massacre" foi gravado originalmente em 1977, mas o disco todo foi censurado na época. Como já foi dito neste texto anteriormente, este disco acabou sendo lançado em CD 28 anos depois, em 2005.

GUNS N' ROSES




Guns N'Roses é uma banda de rock norte-americana, formada em Los Angeles, Califórnia em 1985. A banda, liderada pelo vocalista e co-fundador Axl Rose, passou por várias mudanças de alinhamento e controvérsias desde a sua criação. O Guns N' Roses lançaram cinco álbuns de estúdio, dois EPs, um álbum ao vivo e três DVDs musicais ao longo da sua carreira. A banda encontra-se atualmente trabalhando no famoso álbum Chinese Democracy, que está sendo produzido há mais de uma década. Quando for lançado, será a primeira gravação de faixas inéditas do Guns N' Roses desde Use Your Illusion I e Use Your Illusion II, em 1991.
A banda já vendeu aproximadamente 90 milhões de cópias em todo o mundo,[3] incluindo 39 milhões nos Estados Unidos.[4] O seu álbum de estreia em 1987, Appetite for Destruction, vendeu mais de 26 milhões de discos a nível mundial e atingiu o 1º lugar nos EUA.[5]
O estilo musical, a presença em palco e a imagem de bad boy da banda contribuiram para o sucesso do grupo durante uma nova era de dominação do hard rock e heavy metal no final dos anos 80 e início dos anos 90. Enquanto o glam metal liderava nas vendas de discos, tabelas de vídeos e rádio, os Guns N' Roses ofereciam um som mais tradicional do rock, e conquistaram muitos fãs, impressionados pela autencidade entusiasmante.[6]
A banda teve grande sucesso a nível mundial entre 1988 e 1993, mas devido a conflitos de personalidade entre os membros do grupo levou ao fim do alinhamento original. Atualmente, Axl Rose é o único membro original no alinhamento do Guns N' Roses, sendo o vocalista desde 1985.

FRANK ZAPPA




Frank Vincent Zappa (21 de Dezembro de 1940, Baltimore, Maryland4 de Dezembro de 1993, Laurel Canyon, Los Angeles, Califórnia) foi um dos músicos e compositores mais prolíficos do século XX. A sua obra musical estende-se desde o rock até à música clássica, passando pelo jazz e música de fusão. É também guitarrista de suprema invenção. Para além da obra musical, realizou filmes e escreveu diversos livros. O seu acervo, com milhares de concertos e gravações que foi fazendo ao longo dos seus quase trinta anos de actividade (Freak Out! (1965) - 1993) permanece ainda parcialmente inédito.
Zappa ficou conhecido como grande sátiro pelas suas composições iconoclastas e foi pioneiro do estilo freak rock, além de ser criador da fusão de jazz e música clássica. Como guitarrista, foi várias vezes, e sem razão, subestimado, deixando, entre variadíssimas outra coisas, um legado fantástico de solos electrizantes. Ele próprio nunca se considerou um instrumentista virtuoso, assumindo-se acima de tudo como compositor.
Em 1964, em Los Angeles, fundou o grupo, Mothers of Invention, a partir dos Soul Giants (antiga banda de bares). O nome devia ter sido apenas Mothers, mas "por necessidade" como explica, e por a editora se recusar a editar um disco cujo nome era evidentemente uma contracção de Motherfuckers(!). Devido ao seu rigor na execução técnica das canções e à não admissão do uso de drogas durante os ensaios e apresentações (ele próprio nunca as consumia), Zappa via mudar frequentemente a composição do grupo. Nos seus espectáculos, combinava música experimental improvisada onde estavam sempre presentes as suas comédias surrealistas e sátiras anárquicas, com adereços especiais e improvisações dramáticas. Entre os músicos que ele lançou estão nomes como Jean-Luc Ponty, Steve Vai, Bob Martin e muitos outros.
Zappa, sempre activista em campanhas e movimentos, chegou a candidatar-se à presidência dos EUA. O projecto foi abortado pela súbita doença que o atacou.
Se a sua personalidade complexa e a sua música, muitas vezes controversa e difícil, fazem com que seja atacado por muitos, é por outros considerado um dos maiores génios musicais de todos os tempos.
Faleceu devido a um cancer na próstata em 4 de Dezembro de 1993.

CREEDENCE CLEARWATER REVIVAL




Em setembro de 1959, John Fogerty (vocalista e guitarrista), Doug Clifford (bateria) e Stu Cook (baixo) formam The Blue Velvets. Dois meses mais tarde, Tom Fogerty (guitarrista), irmão mais velho de John, entra no grupo como cantor, mudando o nome da banda para Tommy Fogerty and The Blue Velvets.
O nome do grupo muda para The Golliwogs em 1964 após eles assinarem contrato com a gravadora Fantasy Records, onde John trabalhava. Nos três anos seguintes alguns compactos foram lançados, fazendo grande sucesso local.
Em 24 de dezembro de 1967, sob a influência de Saul Zaentez, novo manda-chuva da Fantasy Records, eles decidem então começar com algo totalmente novo, tornando-se profissionais. Começando pelo nome que faria história no mundo do rock: um amigo de Tom chamado Creedence Nuball e um comercial de cerveja (Clear water Beer) serviram de inspiração.
A banda vem então com um novo estilo de canção, definido por John Fogerty que como cantor e compositor passou a ser o centro da banda.
Em junho de 1968 é lançado o primeiro disco, que leva o nome da banda e já dá ao grupo um disco de ouro. Também foram lançados os compactos "Suzie Q" (partes 1 e 2) e "I Put a Spell On You/Walk On the Water".
Em janeiro do ano seguinte é lançado o segundo álbum, Bayou Country, disco de platina. Lançados também o compacto "Proud Mary/Born on the Bayou", que além de ganhar disco de ouro lança o grupo para uma carreira mundial de sucesso
Em abril, são lançados os compactos "Bad Moon Rising/Lodi" e "Green River/Commotion" (do terceiro álbum), ambos recebem disco de ouro. O terceiro disco Green River, também recebe disco de platina
O compacto "Down On the Corner/Fortunate Son" é lançado, quarto disco de ouro... No final do ano é lançado o quarto disco, Willy and The Poorboys, que para variar recebe disco de platina.
A banda, logicamente, esteve presente no festival de Woodstock, fazendo grande apresentação.
O compacto "Travellin' Band/Who'll Stop the Rain" dá a banda o quinto disco de ouro, lançado em 1970. A banda começa sua primeira turnê pela Europa, fazendo também um enorme sucesso neste continente.
O compacto "Up Around the Bend/Run Through the Jungle" também é disco de ouro. É lançado o disco de maior sucesso da banda, Cosmo's Factory, que vende mais de três milhões de cópias, disco de platina portanto. O compacto"Lookin'Out My Back Door/Long as I Can See the Light" é lançado e também é disco de ouro.
Ainda neste ano é lançado o sexto disco Pendulum, que também foi disco de platina, o quinto do grupo. O ambiente no grupo porém já não é dos melhores: dizem que Tom, Doug e Stu não concordam em serem apenas uma banda para John Fogerty.
Em 1971 é lançado o oitavo compacto disco de ouro: "Have You Ever Seen the Rain/Hey Tonight".
Em fevereiro Tom Fogerty abandona o grupo para seguir carreira solo. Os outros decidem continuar como um trio, começando uma grande turnê pelos EUA e logo em seguidauma pela Europa. É lançado o décimo primeiro compacto, "Sweet Hitch-Hicker / Door to Door", que ainda atinge o topo das paradas.
Em 1972 perfeita turnê pela Austrália, Nova Zelândia e Japão. O compacto "Someday Never Comes / Tearin' Up the Country" é lançado, mas não faz o mesmo sucesso dos anteriores, sendo o único que não ganhou disco de ouro.
É lançado o último álbum, Mardi Gras, que também ganha disco de ouro. A obra mostra que o grupo está próximo da divisão, com Stu Cook e Doug Clifford compondo algumas das canções (até então John Fogerty era quem compunha todas as canções da banda)
Em 16 de outubro a gravadora Fantasy Records anuncia oficialmente o fim de Creedence Clearwater Revival .
Todos os membros da banda participaram das gravações do álbum solo de Tom Fogerty lançado em 1974, Zephyr National. Tom Fogerty morreu em 1990 vítima de problemas respiratórios.

D I O






















Em Maio de 1983 a banda solo do vocalista Ronnie James Dio, lança seu primeiro Album, "Holy Diver", que é considerado a obra-prima da fase solo de Ronnie, o clássico foi considerado pela Warner Bros. como um dos mais bem vendidos. Ronnie chama para sua banda nessa época, um grupo de musícos de primeira: seu ex-companheiro no Black Sabbath, Vinny Appice.O jovem e virtuoso Vivivan Campbell.E o seu ex-companheiro de banda na época do Rainbow, Jimmy Bain.Neste álbum Ronnie gravou os teclados em estúdio, mas deixou a cargo de Claude Schnell a função de tocar teclados nos shows, a partir do começo de 1984.
No ano seguinte, no dia 2 de Janeiro de 1984, Dio lança seu segundo álbum, "The Last in Line", e a banda parte para uma turnê mundial. Seus show tinham cenários grandes e extravagantes, que contavam com dragões cuspindo fogo, lasers, e encenações.No ano seguinte já em 1985 dio lança seu terceiro álbum, "Sacred Heart" no dia 15 de Agosto.A turnê, desse terceiro LP rendeu o quarto disco de sua carreira solo, um ao vivo chamado de "Intermission", que surpreendeu os fãs com uma faixa inédita, tocada ao vivo.
Ainda em 1985 Dio que era tambem um grande produtor adorou a idéia de seus companheiros de banda Jimmy Bain e Vivian Campbell e aproveitou o sucesso de "We Are The World" para reunir diversos músicos do rock (por volta de 40 músicos incluindo, Rob Halford,Don Dokken,Geoff Tate, Yngwie Malmsteen, Adrian Smith e Dave Murray entre outros), nos estúdios da A&M Records em um projeto chamado "Hear'n Aid" que visava arrecadar fundos para crianças na áfrica. Eles gravaram uma música juntos como em We Are The World, no estilo rock 'n' roll, o nome da música era "Stars".
Em 1986 Vivian Campbell deixa a banda Dio, para se unir ao Whitesnake, logo ele foi substituído por Craig Goldy do banda Giuffria. E no dia 21 de Julho de 1987, eles lançaram seu quarto álbum de estúdio "Dream Evil", Ronnie afirmou que nunca gostou muito desse álbum, pois o considerava muito inferior ao seus antecessores.
No começo de 1988 Craig Goldy deixa a banda. Ronnie anuncia em 1989 um concurso para selecionar um novo guitarrista, o escolhido surpreendeu, pois tinha apenas 16 anos na época, seu nome era Rowan Robertson. Bain, Appice, e Schnell deixam a banda, e logo foram substituídos por Teddy Cook, Simon Wright e Jens Johansson. Em 1990 a nova banda lança o álbum "Look Up The Wolves". Ronnie demite Rowan por achar ele imaturo na época. Logo depois Ronnie deixa a banda, e se junta novamente com seus ex-companheiros no Black Sabbath.
Após sua saída novamente do Black Sabbath, Ronnie trouxe Appice de volta para a banda, e convidou o baixista Jeff Pilson, o guitarrista Tracy G, e o tecladista Scott Warren. Nessa fase da banda, Dio adotou um som mais moderno, decepcionando grande parte dos fãs, eles lançam os álbuns "Strange Highways" em 1994, e "Angry Machines" em 1996. Vale apena citar que Angry Machines é considerado por muitos dos fãs de Dio o pior álbum da história da banda, crédito a Tracy G que foi demitido alguns anos depois.
Em 1998 Dio lança um álbum ao vivo chamado "Inferno: Last in Live", repleto de ótimas músicas, da fase solo, Rainbow e Black Sabbath. Pórem o álbum foi alvo de forte críticas, direcionadas novamente a Tracy G, que não era nem um pouco fiel as músicas antigas. Ronnie tinha certa empatia com o jovem, achava seu som atual, mas ele era vaiado sem todos os shows, e por fim deixou a banda. Em junho de 1999, Ronnie pede o retorno de Graig Goldy, que aceita voltar a banda. Tracy G pede para voltar como guitarrista de base, porém o proposta e vetada por Ronnie.
No ano de 2000 Dio lança o álbum "Magica", que foi um grande presente para os fãs, pois não apenas marcava uma volta por cima, depois dos seus dois últimos álbuns, mas também a volta de Simon Wright e Jimmy Bain à banda, o álbum lembrava o som antigo da banda, e os teclados soavam mais modernos, o projeto foi aprovado não somente pelos fãs, mas tambem pelos críticos. Na turnê seguinte, houve um conflito entre Goldy de um lado, e Ronnie e Bain de outro. Goldy não satisfazia as necessidades da banda, pois tinha muitas obrigações familiares que o comprometiam. Goldy deixa a banda em Janeiro de 2002 e é substituido por Doug Aldrich (Whitesnake), guitarrista que Bain conheceu durante as gravações de um tributo para o Metallica. Por causa da chegada tardia, Aldrich não participou muito do nono álbum de estudido de Dio, "Killing The Dragon", que foi escrito em sua maioria por Ronnie e Bain. Killing The Dragon foi muito bem aceito pelos fans, e trazia um ar bem como os primeiros álbum do Dio.Aldrich permanesceu na banda ate abril de 2003, quando se juntou novamente ao Whitesnake e foi substituido por Goldy que voltou a banda.
No dia 7 de Setembro de 2004, é lançado no Estados Unidos, o décimo álbum da carreira solo de Dio, "Master Of The Moon" foi o título do álbum, este álbum era para ser a segunda parte da trilogia do Magica que foi prometida por Ronnie. Jeff Pilson foi convidado para as gravações do álbum, mas não pode permanecer para a turnê, e foi substituído por Rudy Sarzo.
Em 2005 e lançado em CD "Evil Or Divine: Live in New York City" que foi previamente lançado em DVD no ano de 2003. No mesmo ano, Dio partiu em turnê mundial, e teve a idéia de montar novamente o set de Holy Diver, a idéia fez tanto sucesso que ele decidiu lançar o álbum ao vivo, "Holy Diver Live". O álbum foi lançado em cd duplo, sendo que no primeiro cd ele cantava o álbum Holy Diver inteiro e no segundo sucessos variados de sua carreira.

VAN HALEN




A família Van Halen era uma família de músicos. O pai de Edward e Alex tocava clarinete, e os dois aprenderam a tocar piano (clássico) desde cedo. Mais tarde, resolveram trocar o instrumento por uma guitarra e uma bateria. O curioso é que Eddie tocava bateria e Alex guitarra. Com o tempo Alex se interessou pela bateria, e logo estava tocando melhor que o irmão, que decidiu tocar guitarra. Isso tudo se deu no final dos anos 60 e início dos 70. Os irmãos faziam covers em algumas bandas, quando Eddie, que fazia os vocais nas bandas em que tocava na época, conheceu, em 1972, David Lee Roth, que havia se mudado para a Califórnia e até então fazia parte da banda The Red Ball Jets, e o convidou para ser o vocalista, e desde então começaram a tocar juntos.
Foi numa noite, enquanto dividiam um show com uma banda chamada Snake, que eles conheceram Michael Anthony (vocalista e baixista da banda em questão). Michael foi convidado a tocar com eles, e mais tarde pediram que se juntasse à banda, que se chamava então, Mammoth. Nessa época, descobriram que havia outra banda nos E.U.A. com esse mesmo nome, o que motivou a decisão de trocá-lo. Alguns nomes foram sugeridos, mas acabaram optando pelo sobrenome dos irmãos Van Halen. Sendo assim, a banda Van Halen ficou constituída por David Lee Roth (vocal), Edward Lodewijk Van Halen (guitarra e teclado), Alex Arthur Van Halen (bateria) e Michael Anthony (baixo). A banda começou tocando covers e em pouco tempo se tornou muito conhecida nos bares de Los Angeles.
Em 76, quando tocavam num bar em Los Angeles, Gene Simmons (Kiss) os descobriu e decidiu fazer uma demo com a banda (cujo equipamento era todo emprestado). A demo, que continha a primeira versão de Runnin' with the Devil, não deu muito certo, não sendo aceita pelas gravadoras. No ano seguinte, um produtor da Warner conheceu a banda no mesmo bar em que Gene os encontrou e os contratou. Em 1978 saiu o primeiro álbum: Van Halen.
O sucesso veio não só do público, mas também da crítica, especialmente pela faixa Eruption - um solo de guitarra que elevaria Eddie Van Halen ao mais alto patamar da história da guitarra - e também pelo single "Jump" (do sexto disco, 1984, homônimo do ano de lançamento), colocando definitivamente o nome do Van Halen na história do rock.
A banda lançou mais 5 álbuns nos cinco anos seguintes, mantendo a formação original. Em Janeiro de 1983 a banda se apresentou no Brasil (e também na Argentina, no Uruguai e na Venezuela), para a sorte de quem foi, pois a banda não voltou desde então.
A formação original durou até 1984, quando, por motivos de desentendimento, David Lee Roth deixou-a.
Em meados de 1985 Frank Zappa recomendou um novo vocalista, Sammy Hagar, para o Van Halen. Logo no primeiro encontro no estúdio, foi composta Summer Nights, indicando que Sammy seria o substituto perfeito. Em 1986, lançaram o 5150, um disco que não decepcionou os fãs que estavam empolgados com o sucesso de 1984, e que também se tornou o número 1 da parada norte-americana, com sucessos como Dreams e Why Can't This Be Love?. Os fãs preocupados podiam agora dormir tranqüilos, pois o Van Halen estava de volta, com força total, novo vocalista, nova era.
Mais 4 LP's e muito sucesso, e nova preocupação para os fãs. Sammy diz que foi despedido da banda, apesar de Eddie insistir que Sammy saiu amigavelmente e por vontade própria. Não se sabe ao certo, o fato é que David Lee Roth voltou para gravar duas músicas, Can't Get This Stuff No More e Me Wise Magic, que seriam incluídas no Best Of Vol. 1, de 96. Dizem que isso provocou ciúmes em Sammy. Cogitou-se a idéia de uma volta à formação original, o que não aconteceu.
Ray Danniels, empresário da banda, sugeriu Gary Cherone (ex-Extreme) para a vaga de vocalista. Foi marcado um encontro no qual a banda o aceitou de imediato. No início de 1998, saiu o Van Halen III que foi um fracasso, sendo o único disco da banda que ficou abaixo da casa de 1 milhão de cópias vendidas, com apenas 500 mil. Eddie chegou a tocar bateria em algumas músicas, como se isso fosse necessário, e até mesmo a cantar em uma delas. Cherone não ficou muito tempo no novo emprego, deixando a banda logo após a turnê de divulgação do disco.
Eddie passa então por um momento turbulento, separa-se após anos de casamento e também tem diagnosticado um câncer na língua. O grupo fica em suspenso e Michael Anthony acompanha Sammy Hagar em sua turnê solo.
Em 1996 é lançada a coletânea "Greatest Hits - Volume I", com duas músicas inéditas gravadas com David Lee Roth nos vocais. Mais uma confusão: David diz ao vivo na MTV que estava de volta à banda, inclusive haviam aparecido juntos em uma cerimônia de premiação, mas a banda nega e volta às férias.
Em 26 de abril de 2001, Eddie anunciou no site oficial da banda que fora examinado por três oncologistas e três neurocirurgiões, que afirmaram que ele estaria "mais saudável do que nunca e vencendo o câncer".
Em 2004, Sammy Hagar volta a banda e grava a coletânea "The Best of Both Worlds" com 3 músicas inéditas, faz uma turnê pelos Estados Unidos e sai da banda novamente deixando os fãs a ver navios. Há muitos rumores sobre uma volta da banda com David Lee Roth nos vocais, mas enquanto isso não se concretiza a banda continua inativa.
Em 2005, depois de uma nota publicada pelo baixista Michael Anthony, no site oficial, voltou a se questionar sobre o futuro da banda.
Em 2006 Sammy e o baixista Michael Anthony saem do grupo, e após isso o filho de Eddie faz os primeiros ensaios no baixo. Novamente é cogitado retorno de Dave. Eddie grava solo, pela primeira vez, duas músicas (instrumentais) para um filme adulto "Sacred Sin: Catherine e Rise". Ainda no mesmo ano, o site oficial da banda deixa de existir.
Em recente entrevista à revista "Guitar World Magazine", Eddie Van Halen declarou aquilo que milhares de fãs do grupo esperavam: ele e seus companheiros estão prontos para seguir em frente. E, de preferência, com David Lee Roth.
"Eu converso com Dave e falo: 'Cara, mexa-se, venha para cá e cante! Vamos lá'" - disse o líder do Van Halen. "Do jeito que a situação se encontra, a decisão depende de Dave. O que ele decidir disso tudo cabe somente a ele, mas nós já estamos prontos para seguir".
Em agosto de 2007 a banda Van Halen convoca uma coletiva e anuncia o tão esperado retorno, agora com a formação: David Lee Roth, Eddie Van Halen, Alex Van Halen e Wolfgang Van Halen, filho de Eddie que entrou no lugar de Michael Anthony para tocar baixo.

Mr. BIG




A banda Mr. Big começou em 1989 com o quarteto Paul Gilbert (guitarra), Billy Sheehan (baixo), Eric Martin (vocal) e Pat Torpey (bateria). Todos os músicos eram bem experientes, Eric cantava desde os 10 anos, Paul começou a tocar aos 9 anos, além de ter sido guitarrista do Racer X, Billy tocou no Talas, UFO e com David Lee Roth e Pat tocou com Robert Plant, John Parr e Belinda Carlisle.
O resultado desta união veio logo no primeiro ano, com o lançamento de “Mr. Big”, pela Atlantic Records. O sucesso chegou cedo com as canções “Big Love” e “Addicted to That Rush”.
No ano seguinte, o grupo saiu em turnê e na volta, já começou a preparar o novo álbum, “Lean Into It”. As canções “Lucky This Time”, “Green-Tinted Sixties Mind” e “To Be With You” foram as responsáveis pelo sucesso, esta última, inclusive, esteve no topo das paradas em 1991. Dois anos depois chegava às lojas de todo o mundo o terceiro disco, “Bump Ahead”, considerado o de melhor qualidade da carreira. A turnê foi mundial e incluiu o Brasil, onde a banda tocou para 100 mil pessoas no festival M2000 Summer Concerts, junto com as bandas Helmet, Rollins Band e os brasileiros do Dr. Sin e Raimundos[1]. Este show foi considerado por Paul Gilbert como o mais importante de sua carreira.
Em 1996, saiu o disco “Hey Man”, que não obteve o mesmo sucesso dos anteriores e Paul e Billy decidiram se dedicar a outros projetos. Paul lançou o primeiro disco solo, “King of Clubs”. Já Billy criou outra banda, a Niacin, de jazz e rock, com o tecladista John Novello e o baterista Dennis Chambers. A turnê do disco solo de Paul fez com que ele saísse da banda logo depois.
O grupo enfrentou conflitos internos desde o início, mas soube administrá-los para que nada atrapalhasse o trabalho. Eles decidiram tirar uma folga até que, em 1999, se reuniram novamente. Precisavam de um novo guitarrista e foi chamado o amigo Richie Kotzen, ex-Poison. Com a nova formação, o grupo entrou em estúdio e o resultado foi o disco “Get Over It”, que não obteve um bom retorno dos fãs.
Em 2000 Billy resolveu, então, gravar um novo álbum com a Niacin, “Deep”. No ano seguinte, começaram a gravar outro trabalho, “Actual Size”, mas os conflitos pioraram. O disco foi lançado no Japão, o que não evitou mais problemas. Havia discordância sobre o disco, o som, a turnê, entre muitos outros assuntos. A solução do grupo foi despedir Billy.
Assim que o produtor da turnê no Japão ficou sabendo da decisão do grupo, cancelou os shows. Uma nova reunião foi marcada e Billy concordou em tocar nos shows, mas não voltaria ao grupo se grandes mudanças não fossem feitas. Eles decidiram, então, que, após a turnê, a banda acabaria.
O último show em Tóquio foi registrado e lançado em CD e DVD: “Mr. Big in Japan”. Em 2003 ainda saiu um álbum tributo, “Influences and Connections”, em que os integrantes e músicos que influenciaram ou foram influenciados pelo grupo gravaram algumas das canções que marcaram a carreira do Mr. Big. O único a não participar do álbum foi Paul Gilbert.